sources.list

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Langue: pt

Version: 29 Fevereiro 2004 (ubuntu - 25/10/10)

Section: 5 (Format de fichier)

NAME

sources.list - Lista de recursos de pacote para APT

DESCRIçãO

A lista de recursos de pacote é usada para localizar arquivos do sistema de distribuição de pacotes usado no sistema. Neste momento, este manual documenta apenas o sistema de pacotes usado pelo sistema Debian GNU/Linux. Este ficheiro de controle é /etc/apt/sources.list.

A lista de fontes é desenhada para suportar qualquer número de fontes activas e uma variedade de médias fonte. O ficheiro lista uma fonte por linha, com a fonte mais preferida listada em primeiro lugar. O formato para cada linha é: tipo uri argumentos. O primeiro item, tipo determina o formato para argumentos. uri é um Universal Resource Identifier (URI), o que é um super-conjunto para o mais específico e conhecido Universal Resource Locator, ou URL. O resto da linha pode ser marcado como um comentário usando um #.

SOURCES.LIST.D

O directório /etc/apt/sources.list.d disponibiliza um modo de adicionar entradas na sources.list em ficheiros separados. O formato é o mesmo que para o ficheiro sources.list regular. Os nomes de ficheiros precisam acabar com .list e apenas podem conter letras (a-z e A-Z), dígitos (0-9), e os caracteres underscore (_), menos (-) e ponto (.). De outro modo serão ignorados em silêncio.

OS TIPOS DEB E DEB-SRC

O tipo deb descreve um arquivo Debian típico de dois níveis, distribution/component. Tipicamente distribution é geralmente um de stable unstable ou testing enquanto component é um de main contrib non-free ou non-us. O tipo deb-src descreve um código fonte de distribuição debian no mesmo formato que o tipo deb. Uma linha deb-src é necessária para obter índices fonte.

O formato para uma entrada na sources.list usando os tipos deb e deb-src é:

 deb uri distribuição [componente1] [componente2] [...]
 

O URI para o tipo deb tem de especificar a base da distribuição Debian, a partir do qual o APT irá encontrar a informação que precisa. distribution pode especificar um caminho exacto, que no caso os componente têm de ser omitidos e distribution deve terminar com uma barra (/). Isto é útil para o caso de apenas ser de interesse uma sub-secção particular do arquivo denotado pelo URI. Se distribution não especificar um caminho exacto, pelo menos um component tem de estar presente.

distribution também pode conter uma variável. $(ARCH) a qual se expande à arquitectura Debian (i386, m68k, powerpc, ...) usada no sistema. Isto permite que seja usados ficheiros sources.list independentes da arquitectura. Em geral, isto é apenas de interesse quando se especifica um caminho exacto. De outro modo o APT irá gerar automaticamente um URI com a arquitectura actual.

Como apenas pode ser especificada por linha uma distribuição, pode ser necessário ter várias linhas para o mesmo URI, se só for desejado um sub-conjunto de todas as distribuições e componentes dessa localização. O APT irá ordenar a lista de URI após ter gerado internamente um conjunto completo, e irá desabar as várias referências à mesma máquina na Internet, por exemplo, numa única ligação, para que não estabeleça uma ligação FTP ineficiente, a feche, faça outra coisa, e depois volte a estabelecer ligação à mesma máquina. Esta funcionalidade é útil para aceder a sites FTP ocupados que limitam o número de utilizadores anónimos em simultâneo. O APT também paraleliza ligações a máquinas diferentes para lidar mais eficientemente com sites com baixa largura de banda.

É importante listar as fontes por ordem de preferência, com a fonte mais preferida listada em primeiro lugar. Tipicamente isto irá resultar numa ordenação por velocidades desde o mais rápido até ao mais lento (CD-ROM seguido por máquinas numa rede local, seguido por máquinas distantes na Internet, por exemplo).

Alguns exemplos:

 deb http://ftp.debian.org/debian lenny main contrib non-free
 deb http://security.debian.org/ lenny/updates main contrib non-free
    
 

ESPECIFICAçãO DA URI

Os tipos de URI actualmente reconhecidos são cdrom, file, http, ftp, copy, ssh, rsh.

file

O esquema file permite que um directório arbitrário do sistema de ficheiros seja considerado um arquivo. Isto é útil para montagens NFS e mirrors ou arquivos locais.

cdrom

O esquema cdrom permite ao APT usar uma drive de CDROM local com mudança de media. Use o programa apt-cdrom(8) para criar entradas cdrom na lista de fontes.

http

O esquema http especifica um servidor HTTP para o arquivo. Se uma variável de ambiente http_proxy estiver definida com o formato http://server:port/, será usado o servidor proxy especificado em http_proxy. Os utilizadores de proxies HTTP/1.1 autenticados pode usar uma string do formato http://user:pass@server:port/. Note que este não é um método de autenticação seguro.

ftp

O esquema ftp especifica um servidor FTP para o arquivo. o comportamento FTP do APT é altamente configurável; para mais informação veja o manual apt.conf(5). Por favor note que um proxy ftp pode ser especificado ao usar a variável de ambiente ftp_proxy. É possível especificar um proxy http (os servidores de proxy http geralmente compreendem urls de ftp) usando este método e APENAS este método. Os proxies ftp que usam http e seja especificados no ficheiro de configuração serão ignorados.

copy

O esquema copy é idêntico ao esquema file com a excepção que os pacotes são copiados para o directório cache em vez serem usados directamente da sua localização. Isto é útil para quem use um disco zip para copiar ficheiros com o APT.

rsh, ssh

O método rsh/ssh invoca rsh/ssh a ligar a uma máquina remota como um utilizador fornecido e acede aos ficheiros. É uma boa ideia fazer preparações prévias com chaves RSA ou rhosts. O acesso a ficheiros remotos usa os comandos standard find e dd para executar as transferências de ficheiros remotos.

tipos de URI mais reconhecíveis

O APT pode ser estendido com mais métodos lançados em outros pacotes opcionais que devem seguir o esquema de nomeação apt-transport-método. A equipa do APT, por exemplo, mantém também o pacote apt-transport-https que disponibiliza métodos de acesso para URIs https com funcionalidades semelhantes ao método http, mas estão também disponíveis outros métodos para usar por exemplo o debtorrent, veja apt-transport-debtorrent(1).

EXAMPLES

Usa o arquivo armazenado localmente (ou montagem NFS) em /home/jason/debian para stable/main, stable/contrib, e stable/non-free.

 deb file:/home/jason/debian stable main contrib non-free
 

Como em cima, excepto que usa a distribuição unstable (de desenvolvimento).

 deb file:/home/jason/debian unstable main contrib non-free
 

Linha de fonte para o referido acima

 deb-src file:/home/jason/debian unstable main contrib non-free
 

Usa HTTP para aceder ao arquivo em archive.debian.org, e usa apenas a área hamm/main.

 deb http://archive.debian.org/debian-archive hamm main
 

Usa FTP para aceder ao arquivo em ftp.debian.org, sob o directório debian, e usa apenas a área lenny/contrib.

 deb ftp://ftp.debian.org/debian lenny contrib
 

Usa FTP para aceder ao arquivo em ftp.debian.org, sob o directório debian, e usa apenas a área unstable/contrib. Se esta linha aparecer também como aquela no exemplo anterior em sources.list será usada uma única sessão FTP para ambas linhas de recurso.

 deb ftp://ftp.debian.org/debian unstable contrib
 

Usa HTTP para aceder ao arquivo em nonus.debian.org, sob o directório debian-non-US.

 deb http://nonus.debian.org/debian-non-US stable/non-US main contrib non-free
 

Usa HTTP para aceder ao arquivo em nonus.debian.org, sob o directório debian-non-US, e usa apenas os ficheiros encontrados sob unstable/binary-i386 em máquinas i386, unstable/binary-m68k em m68k, e assim por diante para outras arquitecturas suportadas. [Note que este exemplo apenas mostra como usar a variável de substituição; non-us já não é mais estruturado desta maneira]

 deb http://ftp.de.debian.org/debian-non-US unstable/binary-$(ARCH)/
 

VEJA TAMBéM

apt-cache(8) apt.conf(5)

BUGS

m[blue]página de bugs do APTm[][1]. Se deseja reportar um bug no APT, por favor veja /usr/share/doc/debian/bug-reporting.txt ou o comando reportbug(1).

TRADUÇÃO

A tradução Portuguesa foi feita por Américo Monteiro a_monteiro@netcabo.pt em 2009, 2010. A tradução foi revista pela equipa de traduções portuguesas da Debian traduz@debianpt.org.

Note que este documento traduzido pode conter partes não traduzidas. Isto é feito propositadamente, para evitar perdas de conteúdo quando a tradução está atrasada relativamente ao conteúdo original.

AUTHORS

Jason Gunthorpe

APT team

NOTES

1.
página de bugs do APT
http://bugs.debian.org/src:apt